Foram identificadas quatro novas regiões do genoma humano que parecem conter fatores ligados ao diabetes do tipo 2. Além dessas novas seqüências, os estudos confirmaram a ligação com a doença de seis regiões que já eram suspeitas de exercer tal papel. Com mais de 200 milhões de pessoas afetadas em todo o mundo (90% dos casos, segundo a Organização Mundial de Saúde), essa é a forma mais comum da doença – e sua incidência vem aumentando rapidamente. Sabe-se que a propensão a desenvolver a doença é afetada por fatores hereditários (ter um irmão, pai ou mãe com a doença aumenta em 3,5 vezes o risco), mas essas bases genéticas ainda não são muito bem compreendidas. A fim de preencher essa lacuna, cada um dos grupos realizou uma “busca” nos genomas de milhares de voluntários que sofrem de diabetes do tipo 2, comparando-os aos genomas de pessoas que não têm a doença. Ao sobrepor os dados, as regiões do genoma que contêm genes ligados à doença se sobressaíram fornecendo aos pesquisadores pistas de onde deveriam procurar. As três equipes, então, compartilharam seus dados para aumentar o poder de análise – no total, foram estudados cerca de 32 mil pacientes. Com o trabalho das equipes de David Altschuler, do Instituto Broad da Universidade de Harvard e do MIT (EUA), de Laura Scott, da Universidade de Michigan (EUA), e de Eleftheria Zeggini, da Universidade de Oxford (Reino Unido), já são pelo menos dez as regiões do genoma associadas com alguma certeza ao diabetes tipo 2.
Fonte:
Revista Pesquisa FAPESP
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Novos genes do diabetes tipo 2
02 maio, 2007Postado por Admin às 17:48
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